terça-feira, 11 de novembro de 2008

Alimentação

HÁBITOS ALIMENTARES


O peixe, carne, milho cozido, mandioca,o cauim(um tipo de bebida) faz parte da alimentação dos índios guaranis .Tudo o que é caçado ou pescado é repartido entre todos. Por os antigos guaranis viverem perto dos rios e do mar, acabaram introduzindo a canoa de tronco e a jangada para a casada nos rios.

A erva-mate é o elemento básico da alimentação dos guaranis, cuja tribo se espalhava pelo vasto território banhado sobretudo pelos Rios Paraná, Uruguai e Paraguai.

Com o objetivo de tornar comestível a raiz da mandioca amarga, os Guarani sujeitavam-na a um complexo tratamento destinado a eliminar o ácido cianídrico. A polpa é espremida no tipiti (prensa destinada a extrair a água que continha a substância venenosa), amassada e, depois, assada ou torrada em grandes recipientes circulares de barro. A mandioca doce (aipim) era normalmente comida depois de descascada e assada diretamente nas brasas. Os Guaranis preferiam o milho, ingerindo-o cozido ou assado, procedendo também à secagem do grão maduro e inteiro.
Eles comem normalmente peixe fresco, depois de fervido em água. No entanto, podiam também consumi-lo moqueado, ou seja, cozinhando numa grelha feita em varas de madeira verde (moquém). A carne é geralmente grelhada, exceto a de anta, que é cozida. Misturam sal com pimenta e tomam uma pitada dessa massa (juquiraí) sempre que ingeriam uma porção de alimento.
Produzem uma bebida – o cauim – a partir do aipim, do milho, da batata-doce, de seiva de palmeiras e de frutas (ananás e caju). Esta tarefa é destinada às moças que, após o cozimento da matéria-prima, mastigavam-na, desencadeando, através da saliva, o processo de fermentação. O cauim tem um aspecto turvo e espesso como borra e era consumido morno.
Da dieta alimentar tupi-guarani fazem parte também frutos silvestres como maracujá, jabuticaba, araçá, cajá e mangaba, além de mel, ovos de pássaros, larvas, gafanhotos, abelhas e formigas.

Localização

LOCALIZAÇÃO DOS ÍNDIOS GUARANIS



Na reserva de Dourados,a população era de menos de mil pessoas. Hoje é de quase dez mil. Problemas como os altos índices de suicídios, violência e desestruturação de famílias nucleares podem estar relacionados a essa superpopulação, segundo avaliam antropólogos e historiadores.
Hoje, os cerca de 30 mil guarani e kaiowá do Mato Grosso do Sul ocupam cerca de 40 mil hectares. Dá pouco mais de um hectare por pessoa, ou cinco hectares para uma família nuclear. Os especialistas estimam que seriam necessários pelo menos 40 hectares por família para garantir o modo de produção tradicional, com uma agricultura de coivara com rotação dos terrenos. Vivem também nos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Também Argentina, Paraguai e Bolívia.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008